Concerto Eardrama – Pedro Abrantes

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Em registo independente, com sonoridade e identidade próprias… Dream Folk, com letras oscilando na vertigem drama/paixão.

O nosso finalzine!

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Lançamento de uma cassete e exposição | co-produção Castelo de Pão

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Lançamento de uma cassete | co-produção Castelo de Pão
- Banana Metalúrgica, Música testada em Animais por David Saavedra e Luca Massolin

- Cérebro de Pão, Ambiente sonoro do universo da Banana
é pop-off-pop esotérico anti-esotérico, místico-cagão ritualista negacionista positivo e tecnobarroco nascido de uma fé inabalável em coisa nenhuma. É pipipipá elevado a obra de arte pelos mais rebarbados e acéfalos entusiastas da tauromaquia emocional, vulgarmente conhecida por dor de corno aguda.

“Retratos à la minuta” | Wonder Box

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- O “fotógrafo de rua” no ZineFestPt para todos os que quiserem encantar-se com uma fotografia retrato numa máquina à la minuta.

“Entre as décadas de 1920 e 1960, a figura do fotógrafo à la minutatornou-se habitué nos jardins, parques e feiras urbanas. Com a câmera-laboratório em uma mão e um balde em outra, estes profissionais ambulantes percorriam as cidades montando improvisados palcos ao ar livre para fazer a mágica fotográfica de eternizar  traços e sentimentos que o tempo e a vida se encarregariam de mudar.

Após dirigir a pose dos retratados (que posavam por vezes tendo como pano de fundo um cenário pintado, por influência dos retratos de estúdio), o retratista soltava a celébre frase  “Olha o passarinho!” e depois encarregava-se de revelar e ampliar o retrato. Tudo era feito rapidamente, ali diante dos olhos dos clientes. Através de um pano preto, as mãos dos fotógrafos adentravam a uma “misteriosa” caixa para realizar o ritual secreto de transformar pessoas em imagens em apenas 15 minutos. Em algumas regiões era necessário licença profissional para fixar-se em certos pontos da cidade, mas muitos profissionais preferiam se deslocar, carregando o seu ofício nas costas.

A itinerância do fotógrafo à la minuta é uma herança dos ferrotipistas de meados do século XIX, que se utilizavam de uma técnica fotográfica que possibilitava a produção de retratos em laboratórios ambulantes, a partir do uso de colódio húmido sobre placas de metal. Com um arsenal técnico já mais aprimorado e relativamente simples, o fotógrafo à la minuta fez de uma caixa de madeira produzida artesanalmente a sua câmera-laboratório. Esta caixa,  munida de uma câmera fotográfica, tem em seu interior dois recipientes, de um lado o fixador, de outro o revelador, e na lateral um suporte com o papel fotográfico. Por debaixo dos panos, o fotógrafo mergulha aqui e ali a fotografia, que depois será lavada com a água que leva no balde. É assim que em poucos minutos o cliente tem o seu retrato.

A fotografia à la minuta trouxe os procedimentos inagurais da instantaneidade fotográfica, que teve posterior apogeu com os autômatos, como a Polaroid e Photomaton, máquinas que deflagraram a extinção do retratista à la minuta. Hoje, quase todos estes fotógrafos abandonaram os seus postos nos jardins e parques e não deixaram herdeiros. Os dispositivos fotográficos digitais e a fotografia amadora tomaram de vez o lugar dos fotógrafos à la minuta.”